X-frágil
REVISÃO TEÓRICA
Silvia Regina Frate Ruivo1, Ana Cabanas2
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Universidade Cruzeiro do Sul, Instituto de Integração em Educação Continuada, Rua Conceição, 200,
2
Centro, 11680-000, Ubatuba, SP, silvia.frate@hotmail.com , Universidade de Taubaté, Programa de PósGraduação em Gestão e Desenvolvimento Regional, Rua Visconde do Rio Branco, 210, Centro, 12200000,Taubaté, SP, anacabanas@uol.com.br
Resumo- O funcionamento alterado do gene Fragile X Mental Retardation 1 é responsável pelos sintomas da Síndrome do X Frágil, que inclui, entre outros, um excesso de reatividade às experiências sensoriais que, normalmente, não são consideradas desconfortáveis às outras pessoas, percebendo-as como uma ameaça, gerando insegurança e intenso desequilíbrio, levando às atitudes de evitação, geralmente acompanhado de estereotipias, o que dificulta sua interação com o meio. Esta pesquisa bibliográfica teve como objetivo expandir os conhecimentos teóricos referentes à Síndrome do X Frágil, considerando a restrita bibliografia existente em Língua Portuguesa. Discutem-se, de forma simplificada, os aspectos gerais desta síndrome e as alterações mais frequentes, analisando-as sob o olhar da Teoria Neuropsicológica de
Luria. O reconhecimento da síndrome tanto no gênero feminino quanto no masculino, está associado mais, freqüentemente, à deficiência intelectual, acompanhada de alguns traços dismórficos, que podem se manifestar em fases mais tardias do desenvolvimento. Mediante a pesquisa bibliográfica, compreende-se como o cérebro recebe os estímulos do ambiente, analisa-os e integra-os, de modo a elaborar uma resposta. No caso de grande parte das pessoas afetadas pela Síndrome do X Frágil, estes estímulos sensoriais são processados de forma desorganizada, resultando em respostas mal adaptadas.
Palavras-chave: X Frágil. Integração sensorial. Neuropsicologia.
Área do Conhecimento: Ciências da Saúde.
Introdução