T de Transgênicos
(Publicado no URTIGA 161 - março/abril 2004- pág. 3)
Agora é lei: todos alimentos com pelo menos 1% de transgênicos tem de ter adverdência nos rótulos. Só que... até o fechamento desta edição isto não acontecia e, na Argentina, o plantio de soja transgênica causa desastres ambientais e de saúde pública. Confira abaixo:
T, DE ....
NUVEM MORTAL
LÁ VAI HISTÓRIA. . . .
PROBLEMAS PREVISTOS
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T, DE TRANSGÊNICOS
T, em preto, num triângulo de bordas pretas. Se a embalagem for colorida, fundo amarelo. Caso contrário, fundo branco.
A partir de agora, este é o símbolo obrigatório para produtos ou ingredientes contendo mais de 1% de produtos transgênicos (geneticamente modificados em laboratórios). Junto ao símbolo, deve constar de qual transgênico se trata (por exemplo, soja Round Up). Por outro lado, produtos sem transgênicos podem anunciar em seus rótulos que são livres de transgênicos.
A fiscalização cabe a três ministérios. O da Agricultura verifica se agricultores que declararam o plantio de transgênicos incluíram a informação nas notas fiscais de venda. E fiscalizam rótulos de produtos, como alimentos (de molho de soja a salsichas) e rações animais. Através dos Procons, o da Justiça fiscaliza o produto ofertado ao consumidor final. O papel do Ministério da Saúde (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), não ficou bem definido na lei.
Até o fechamento desta edição não se viam os novos rótulos em produtos nos pontos de venda.
NUVEM MORTAL
Na semana em que saia a regra brasileira, a reportagem Os riscos da corrida da soja, de Sue Brandford, na revista Carta Capital (n. ° 284), denunciava graves problemas ambientais e de saúde dos agricultores que plantam transgênicos na Argentina.
Nosso vizinho autorizou o cultivo de soja transgênica em 1996, quase junto os EUA (foi de lá que agricultores brasileiros contrabandearam sementes transgênicas,