transgênicos
RISCOS PARA NOSSA SAÚDE
Levou décadas para se confirmarem as evidências de que os agrotóxicos (venenos usados nas plantas) são ruins para a saúde e o ambiente, estando associados ao desenvolvi mento de câncer, impactos aos sistemas neurológico, reprodutivo e endócrino, entre outros males. Não precisamos esperar anos e anos até que haja unanimidade sobre os impactos dos transgênicos. Além das associações com danos que já constam de pesquisas científicas, outros tantos estudos demonstram que os transgênicos estão sendo liberados sem que sejam previamente submetidos a rigorosas avaliações de risco. Em geral, as autorizações acontecem com base nas informações e estudos conduzidos pelas próprias empresas donas das invenções e, naturalmente, interessadas em sua aprovação. Estamos sendo cobaias dessas invenções.
O QUE AS PESQUISAS CIENTÍFICAS INDICAM?
1. Aumento das alergias Quando se insere um gene de um ser em outro, novos compostos são formados nesse novo organismo, como proteínas e aminoácidos. Se esse organismo modificado geneticamente for um alimento, seu consumo pode desencadear processos alérgicos em parcelas significativas da população, por causa dessas novas substâncias.
2. Aumento de resistência aos antibióticos Para saber se a modificação genética deu certo, os cientistas inserem nos alimentos transgênicos genes marcadores, que podem ser genes de bactérias. O consumo desses alimentos pode conferir aos microrganismos que causam doenças nos seres humanos resistência a esses medicamentos, ou seja, reduzir ou anular a eficácia dos remédios à base de antibióticos. Por essa razão, a OMS – Organização Mundial da Saúde, a FAO – Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação e diversos conselhos científicos conceituados não recomendam o seu uso. Mesmo assim, existem transgênicos autorizados no Brasil contendo genes marcadores extraídos de bactérias.
3. Aumento das substâncias tóxicas