o vicio pela virtude
.O ministro Guido Mantega, usou como exemplo o estado exemplar de saúde de uma pessoa, com tudo no lugar, dizendo que se esta bem, não tem como nem estimulo para melhorar, já se estivesse gordinho e paradão haveria possibilidade de melhoria; ele usou este exemplo para dizer que o Brasil é superior no cenário de crise mundial.
O Brasil tem taxas de juros altíssimas, sendo este um dos seus maiores vícios, mas transformados em virtudes, pois diante de uma crise o Banco Central tem a possibilidade de reduzi-las se necessário, para estimular a economia. Já muitos países têm taxas de juros próximas de zero, mas seus Bancos Centrais não tem instrumento para estimular a economia.
No Brasil o dinheiro que os compulsórios devem depositar no Banco Central é um dos maiores do mundo e com ele, quando há algum problema de liquidez e falta de dinheiro e credito nos bancos, o Banco Central pode liberar esses recursos. Este é outro vício que virou virtude.
O ministro alega juros altos e compulsório elevado da mais segurança e traz prudência, pois países com juros baixos por muito tempo levam a excessos de gastos públicos e privados, com juros baixos, a inflação cresceria porque a oferta de bens e serviços ficaria baixa.
Com o Mundo num período de crescimento baixo, inflação também baixa e juros no chão, o Brasil com crescimento muito baixo, mesmo assim com juros altos e inflação acima da meta, é sinal negativo. Então com tudo isto acontecendo o governo resolve forçar bancos inclusive públicos a baixar os juros. De um dia para o outro os bancos públicos Caixa Federal e Banco do Brasil descobrem que podem cobrar bem menos juros que cobravam.
Bem sem explicar o porquê desta queda de juros e quais os fatores que isto determinou, só poderá ter duas consequências, ficara tudo isto no barulho e pouco na realidade dos clientes, ou os bancos públicos vão mesmo derrubar taxas de modo geral que os levara a perda de rentabilidade, limites e prejuízos.
Vale lembrar