Vícios e Virtudes
Vícios e Virtudes
Introdução
Segundo Aristóteles, nosso caráter é formado a partir da repetição dos atos progressivos por meio do hábito, pois somos capazes de praticar bem aqueles atos que já fizemos antes, e eles podem ser aperfeiçoados tanto para melhor ou para pior. Com o hábito, adquirimos as virtudes morais e nos tornamos virtuosos pelo exercício, assim como os homens tornam-se justos praticando a justiça.
São as disposições viciosas ou virtuosas que constituem um caráter. Somos todos responsáveis por nossos atos, assim como também pelos nossos vícios. Somente aqueles indivíduos que têm suas atividades conforme a virtude se tornará virtuoso e, assim, atingem sua finalidade humana, sendo que o fim humano consiste, portanto, na busca da sabedoria.
O bem maior realizável para o homem é aperfeiçoar-se enquanto homem.
A infelicidade humana advém da ausência de virtude, pois aquele que pratica atos injustos não alcançará seu objetivo final por tender sempre para os pontos extremos (vícios), ficando além do meio-termo que é uma virtude.
Neste trabalho apresentaremos conceitos, tipos e exemplos de vícios e virtudes.
Virtudes
Virtudes, segundo o Aurélio, são disposições constantes do espírito, as quais, por um esforço da vontade, inclinam à prática do bem.
Virtude é uma qualidade moral particular. Virtude é uma disposição estável em ordem a praticar o bem; revela mais do que uma simples característica ou uma aptidão para uma determinada ação boa: trata-se de uma verdadeira inclinação.
Virtudes são todos os hábitos constantes que levam o homem para o bem, quer como indivíduo, quer como espécie, quer pessoalmente, quer coletivamente.
A virtude, no mais alto grau, é o conjunto de todas as qualidades essenciais que constituem o homem de bem.
“A virtude é, portanto, uma disposição adquirida voluntária, que consiste, em relação a nós, na medida, definida pela razão em conformidade com a conduta de