O Uso De Sensores Na Industria
No início do século XX, embora o conceito de indústria já estivesse bastante estabelecido, os ambientes fabris ainda não desfrutavam de processos de automação. Os mesmos pensamentos que fizeram com que surgisse a Revolução Industrial: aumento de produtividade, de lucro, de qualidade, etc.; surgiram nos industriais daquela época, e novos conceitos de produção em escala começaram a serem esboçados.
Em 1909, Henry Ford teve a grande idéia que mudou o pensamento da indústria contemporânea, propagando-se até os dias de hoje. Henry Ford (1863-1947), da General Motors, idealizou algo que ele chamou de Linha de Montagem, e talvez esse seja o real gatilho para o grande desenvolvimento industrial e ainda é uma boa marca de início pré-existencial da Automação industrial. Em meados daquele século a GM já produzia automóveis em larga escala, e nos anos que seguiram a morte de Henry, a GM já possuía máquinas automatizadas por relés. No entanto a programação das máquinas era extremamente complexa, com a instalação de painéis e cabines de controle com centenas destes dispositivos mecânicos, o que exigia grande interconectividade e muita energia, isso sem mencionar outros problemas estruturais como cabeamento e vida útil dos relés.
Os dispositivos controlados por relés necessitavam de uma atenção especial, visto que os reles eram mecânicos e, portanto, susceptíveis ao desgaste, robustos, grande tempo de operação, alto gasto de energia, eventuais produção de faíscas, etc. Com o surgimento de seus substitutos eletrônicos microprocessados, as indústrias necessitaram de um alto investimento em adequação de seus processos fabris, estas foram mudanças inevitáveis e altamente rentáveis.
Em 1968, a empresa BedFord Association, em BedFord – USA, foi contratada para desenvolver um dispositivo eletrônico que substituísse os relés. O MODICON (Modular Digital Controller) foi o primeiro Controlador Lógico Programável inventado e substituiu toda parafernália, tornando o sistema muito