O universalismo europeu: a retórica do poder
“O Universalismo Europeu: a retórica do poder” de Immaneul Wallerstein
No primeiro capítulo o trás o resgate histórico da construção da economia capitalista o que fez com que os povos europeus se expandissem. Essa expansão gerou um conquista militar, exploração economia e injustiça em massa. Essa história foi relevante para a humanidade, pois havia a ideia de que o crescimento da economia trouxe a civilização. Tais transformações foram alvo de análise dos intelectuais da época. Wallerstein diz que após a vinda de Colombo, Batolomé de Las Casas veio para a América e tornou-se padre e a princípio achava normal a exploração causada pelos europeus. E só reconheceu a injustiça quando retorna a Espanha e se “converte” verdadeiramente, iniciando assim, um trabalho condenando as injustiças através da escrita e da militância. Vale ressaltar que Bartolomé tinha uma visão espiritual da problemática e dizia que tal injustiça acabaria se os exploradores se convertessem. Este trabalho teve o intuito de influencia a política espanhola e a Igreja. Foi reconhecido como “contra as injustiças” que até o Papa Paulo III defendeu seu trabalho mesmo a Igreja não o vendo com “bons olhos” este trabalho, fazendo com que este sofresse resistência por parte dos encomendadores e seus amigos. Após Las Casas, Juan Giné de Sepúlveda surge tendo seu primeiro livro negado para publicação porque criticava os encomendadores, e no segundo ele apresentou argumento diferentes em defesa das políticas do governo espanhol, tentando ter cautela ao abordar sobre os valores universais, o fim da barbárie e a defesa dos inocentes. Para Las Casas o termo barbárie significa uma pessoa selvagem com comportamento monstruoso, ou seja, era raro de se encontrar. Indo tal análise de encontro a Sepúlveda por utilizar tal termo de forma generalizada. Las Casas achava que não era justo os espanhóis punirem os ameríndios por terem rituais de matar crianças,