O treinador de futebol e o drama da morte subita
Duarte Roldão Veríssimo dos Reis
Orientador: Prof. Ms. Fábio Aires da Cunha
SINTRA
2010
1 - Introdução
A morte súbita desde há alguns anos tem preocupado a comunidade cientifica.
Nos últimos anos multiplicaram-se os estudos e algumas explicações vão fazendo luz sobre a sua etiologia e neste particular tem sido importante o contributo da genética médica
Contudo, sendo um assunto da área médica ,quando surge no futebol implica ,ou deveria implicar necessariamente o treinador de futebol.
Para Cunha33 (2010) : ” o bom técnico deve entender de todas as áreas que cercam o esporte: preparação física, medicina, psicologia, sociologia , fisiologia, administração, marketing…”
Duma assentada a morte súbita quando acontece questiona de imediato preocupações que se enquadram no atrás exposto como devendo fazer parte da área de conhecimentos do técnico de futebol
A morte em si mesma é uma tragédia mas o futebol exponencia-a pelo impacto das suas imagens ,pelo claudicar dum atleta que pensamos ser um expoente de saúde ,pelo instalar das duvidas sobre a actuação do serviço médico que o considerou apto, pela actuação do próprio treinador por não ter descoberto qualquer limitação quando fez a avaliação física do atleta, ou quando programou a sua preparação física.
Já que segundo Cunha31 (2010) ao treinador compete a selecção dos seus jogadores mediante uma avaliação física “ avaliar o estado de saúde, quantificar a performance física, individualizar o treinamento , avaliar o efeito do programa de treinamento “ sic.
O relacionamento causal entre o exercício físico como “gatilho”38,39da morte súbita questiona desde logo a existência da alta competição.
Para o Pedro Adragão29 (2007) cardiologista e especialista em arritmias ,a alta competição é “doentia”.
Segundo este especialista29 muitas vezes, são ultrapassadas as capacidades aeróbicas, o que 'não é sadio'.
Como deve pois o treinador, ou