o trabalho em sala de aula
A prática não é transparente nem homogênea, ela é permeada por contradições que impedem identificá-los com única teoria, no entanto, são muitos também, os possíveis lugares teóricos de onde se pode olhar a prática cotidiana. Teorias de ensino, teorias do desenvolvimento, teorias do conhecimento, compõem um vasto quadro diversificado de ponto de vista.
O ato de ensinar ao ato de aprender desenvolvendo teorias e práticas, buscando subsidiar e orientar a atração dos professores para a eficácia do processo de ensino e aprendizagem.
O modo como o professor trabalha e lida com a complexidade depende do modo como ele interpreta aos acontecimentos. O modo de interpretar depende, por sua vez, de sua história, da sua formação, da sua experiência, bem como o acesso aos conhecimentos produzidos historicamente. Tais conhecimentos teóricos sistematizados, divulgados sobre o desenvolvimento das crianças, sobre seus modos de aprender sobre formas de ensinar, sobre os conteúdos, valores, prioridades da época etc.
Nas múltiplas possibilidades de inserção do professor, emerge uma busca de consistência e coerência que configura a prática pedagógica e se constitui como eixo, unificador, estabelecendo pontos que permitem a passagem. Essa busca atesta a possibilidade de que o professor se constitua em articulador da teoria e da prática, na medida em que ao utilizar o conhecimento, pressupostos teóricos e crenças de uma particular, ele destaca a cada instante, certos acontecimentos, constituindo-os como marcas que funcionam como pontos e disparam ação, orientando numa determinada direção. È assim se constrói um modo único de interpretação entrecida pelas inúmeras possibilidades de ação e ação d professor.
Conhecer e se apropriar das teorias e tendências pedagógicas é de extrema importância para que os professores possam refletir sobre sua prática, sem, no entanto, estar constantemente vinculados apenas a uma delas. È preciso lembrar