O trabalho em sala de aula - teorias para quê?
“Como sabemos esses especialistas, detentores de certa cultura psi, são hoje os que , avaliando, prognosticando, justificando os insucessos educativos, roubam o papel do educador de outrora”. “Lajonquièrie”.
Introdução
Em uma organização do trabalho pedagógico é relevante destacar a complexidade de uma sala de aula. O que os professores aprendem na teoria geralmente não acontece na prática, exatamente por essa complexidade, diversidades, a heterogeneidade e as falsas expectativas que temos dos alunos e de uma organização educacional. Velhos conceitos de que toda a criança é igual, e que reage da mesma forma diante de um desafio, como por exemplo, aprender seu próprio nome, continua sendo apenas teoria. A hiperativa, a desatenção, o desinteresse, a negação de elaborar ou fazer uma atividade não significa que a criança tem problemas e nem mesmo que o professor está fracassando. Apenas uma forma diferenciada de lidar com essas diferenças é o primeiro passo. É inexplicável que um aluno que não atende as expectativas do professor quanto às atividades propostas em sala de aula, consegue ter um bom desempenho em atividades lúdicas e em grupo, que mostra interesse em ajudar os coleguinhas, que consegue elaborar respostas e certas. O professor aprende as teorias de ensino, do desenvolvimento, do conhecimento, da organização do tempo e do espaço, etc. Assim cada professor caminha por um determinado método de ensinar ou até mesmo utiliza de vários destes métodos. A teoria é o método em que o pedagogo se identifica e acredita ser o mais certo a ser aplicado.
O desejo de por em prática tudo aquilo que aprendeu na teoria quase nunca é alcançada, os motivos são diversos principalmente quando