o trabalho docente
Capítulo 1 Introdução
Capítulo 2 Conclusão
Capítulo 3 Especificidade do trabalho docente
Capítulo 4 Especificidade do trabalho docente
Capítulo 5 O significado do trabalho docente
Capítulo 6 O significado do trabalho docente
Capítulo 7 O significado do trabalho docente
Capítulo 8 Bibliografia
Capítulo 9 Bibliografia
1. Introdução
Se perguntássemos aos docentes qual é a teoria que eles adotam para seu trabalho, creio que a maioria não saberia dizer. Muitos não têm definição teórica para sua prática. Falta clareza teórica na prática docente. E qual é a consequência disso? Muitos professores dizem: eu venho, faço meu trabalho e pronto. Não é assim! Não diga isso! A pior política que um docente pode fazer é dizer que apenas executa seu trabalho. Todas as nossas atividades são movidas por alguma teoria e precisamos saber que teoria é essa. É essencial definir quais pressupostos teóricos norteiam nossas ações e decisões na vida. Não existe neutralidade, ainda que desconheçamos que teorias fundamentam nossa ação. Isso vale para todas as dimensões da vida. A pior política é aquela de quem tenta neutralidade teórica. Não existe isto. Docentes neutros servem à pior didática.A instituição escolar está cheia de docentes que tentam ser neutros, por isso está reforçando o poder de gente que tem feito muita bobagem em nome da educação. Não existe prática que não esteja fundada em uma teoria, mesmo que não saibamos dizer que teoria é essa. A prática docente não foge a essa regra, ainda que os docentes não saibam explicitar que teoria defendem. E há algo grave nisso: o compromisso ético do docente com seus alunos e com a sociedade começa, primeiramente, pela clareza teórica de suas práticas. É preciso ter claro para si e deixar claro aos outros onde se quer chegar e para onde se quer levar um grupo. Isso é compromisso teórico-ético.Professor sem fundamentação teórica não consegue fazer