O trabalho da mulher
Este estereótipo começou a ser mudado na época das I e II Guerras Mundiais, quando as “donas de casa” assumiram o papel dos maridos no mercado de trabalho, já que este se encontrava nas frentes de batalhas e no final delas muitos estavam mortos ou com sequelas, ficando então impossibilitados de retornar ao trabalho. Foi assim, que na consolidação do sistema capitalista, as mulheres conquistaram seu espaço nas fábricas. Porém tal trabalho era discriminado e remunerado de forma inferior ao dos homens, pois a ele não se dava valor. Tal comportamento acarretou no surgimento das lutas feministas em busca de igualdade, contra as comuns jornadas de trabalho maiores e salários menores. Tais batalhas concederam as mulheres conquistas importantes que lhes garantiram mais respeito e dignidade, como o alcance de Leis Trabalhistas, com uma seção da CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) destinadas somente a elas, que lhes dá direito, entre outros, a igualdade salarial, a proteção à maternidade, garantindo o trabalho da gestante e a licença maternidade e o direito a amamentação, períodos especiais de descanso e vedação às práticas discriminatórias, muito embora se tenha vedado tais práticas, ainda não se foi o suficiente para a extinção do preconceito contra o trabalho feminino do mercado. Hoje em dia é perceptível o crescimento da participação feminina no mercado de trabalho em todo o mundo. Possuem um perfil muito diferente do que se era visto no início, pois passaram a ocupar cargos executivos e exercer profissões que antes eram vista como somente para homens, como a de mecânico, cargos da construção civil, motoristas, entre outras. Passaram também a chefiar famílias, embora ainda continuem recebendo salários mais baixos. Exemplo desses destaques no Brasil é a direção