Trabalho da mulher

Introdução:
Na década de 60 a sociedade vivia um modelo patriarcal no qual o homem era o provedor do lar, aquele que sustentava a sua família. As mulheres eram educadas apenas para reproduzir e cuidar do lar. Elas não podiam trabalhar, apenas aquelas de classe econômica muito baixa, que precisavam sustentar seus filhos e não tinha outra maneira. As ocupações a estas destinadas eram aquelas de cunho domésticos, tais como: preparar alimentos sob encomenda, doces e bordados.
A cultura dessa época não permitia que as mulheres trabalhassem, deste modo aquelas que pensavam de maneira diferente e queriam ter seu próprio trabalho ou prestigio político eram repugnadas pela sociedade.
A partir do século XVIII ocorre a evolução industrial que trouxe o desenvolvimento tecnológico e o aumento de máquinas. Graças a Estes acontecimentos e aliada ao movimento feminista na década de 70 e as duas primeiras grandes guerras mundiais, as mulheres foram requisitadas ao mercado de trabalho como mão de obra em função da saída dos homens para as batalhas em guerra, pois muitos foram mutilados no conflito e até mortos, assim as mulheres assumem as obrigações passando a trabalhar dobrado cuidando da família e lar e assumindo posições no mercado de trabalho que antes só o homem poderia assumir.
No Brasil:
A primeira norma que tratou dos direitos da mulher foi o Decreto Nº21.417-A, de 17/05/1932.
Tal dispositivo dizia: veda-se o trabalho feminino das 22 horas às 5 da manhã; proibido trabalho da mulher grávida durante o período de quatro semanas antes do parto e quatro semanas depois em lugares perigosos e insalubres e em subterrâneos; concedia a mulher dois descansos diários de meia hora cada um para a amamentação dos filhos, durante os primeiros 6 meses de vida daqueles.
A primeira constituição Brasileira que tratou sobre o direito da mulher foi a de 1934, que trazia em seu artigo 121.parág 1º, a. A proibição da discriminação do trabalho da mulher quanto á salários. Vedava também o