O TRABALHO COMO FORMA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE OPOSIÇÃO À OPRESSÃO
A palavra “trabalho” sugere uma serie de significados, como: “Aplicação da atividade física ou intelectual; serviço; esforço.” (DLC, 2008). Partindo da conotação trabalho como “a aplicação de atividade física ou intelectual”, é perceptível a sua existência desde os primórdios, sendo utilizado como instrumento de subsistência, sobrevivência no Estado selvagem, barbárie e civilização.
Por meio do trabalho se criou meios de vida de modo a que se alcançou domínio sobre a natureza,
“a habilidade nessa produção desempenha um papel decisivo no grau de superioridade e domínio do homem sobre a natureza: o homem é, de todos os seres, o único que logrou um domínio quase absoluto da produção de alimentos. Todas as grandes épocas de progresso da humanidade coincidem, de modo mais ou menos direto, com as épocas em que se ampliam as fontes de existência".(ENGELS).
No Livro de Friedrich Engels, A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado, faz-se notório que não só a vida humana, mas, as sociedades como um todo, se desenvolveram à luz do trabalho. Começando das atividades laborativas empregadas para o próprio consumo, como a desempenhada no Estado selvagem em sua fase inferior, até o desempenho de atividades mercantis.
O trabalho em si pode apresentar dois sentidos, as quais são: como uma “atividade vital” e “como um fazer compulsório”. Estas concepções foram adotadas pelo professor Ricardo Antunes no texto “XXI: Nova Era Da Precarização Estrutural Do Trabalho?”.
Partindo do pressuposto de trabalho como atividade vital, encontramos o mesmo no sentido adotado acima até o presente momento. Ou seja, seu emprego como um instrumento para o desenvolvimento humano. O autor o vê nesse sentido como um ponto de partida para o processo de humanização, a constituição de um ser social. Para ele “O trabalho converteu-se em um momento de mediação sócio-metabólica entre o humanidade e natureza,