o surgimento do serviço social
Etapa 1
O serviço social se iniciou nos países da Europa, especialmente nos de religião católica, decorrente do atendimento religioso aos pobres e enfermos por razões caritativas. Veio para o Brasil, já como profissão, em 1930 com base nos ensinamentos de franceses e belgas. Sofreu a influência norte-americana ao final da 2ª Guerra mundial (1945) e nas décadas de 70/80 houve uma disputa (reconceituação) sobre a necessidade de um trabalho que levasse em conta as necessidades latinoamericanas e não as receitas de países estrangeiros (época da disputa entre o sistema capitalista e o socialismo) que resultou em que até hoje essa profissão - embora obediente aos ditames do capitalismo - tem um ensino acadêmico e um discurso profissional baseado nas teorias marxistas. Nos países da América Latina, o Serviço Social destacou-se no Chile pelas ideias de libertação das teorias estrangeiras (americanas) quase na mesma época que ocorreu Brasil.
A profissão surge no final do século XIX, em 1898, na cidade de Nova Iorque, Estados Unidos. Com a ascensão da sociedade burguesa com o aparecimento de classe sociais, a burguesia (classe social dominante) necessitava de um profissional que cuidasse da área social assistindo a classe proletária. Dessa forma, a classe dominante exerceria um certo controle sobre os proletários. No momento, não existia uma metodologia ou teoria acerca da profissão ou o que era a mesma.
Mas no Brasil é por volta de 1936, quando se iniciou o processo de industrialização intensa e urbanização no país, como parte das estratégias do Estado, para atender às demandas da questão social, via execução direta das políticas sociais. A emergência da profissão encontra-se relacionada também à articulação dos poderes dominantes (burguesia industrial, Igreja Católica e Estado Varguista) à época, com o objetivo de controlar as insatisfações e pauperismo populares, advindos da relação capital x trabalho.
Com o passar do