Surgimento do serviço social

O Serviço Social emerge como uma profissão no final do século XIX, em 1898, na cidade de Nova York, Estados Unidos. Com a ascensão da sociedade burguesa com o aparecimento de classe sociais, a burguesia necessitava de um profissional formado que cuidasse da área social menos privilegiada pelo capitalismo, ou seja, a classe proletária. Dessa forma a classe dominante exerceria certo controle sobre os proletários.
No momento, não existia uma metodologia ou teoria acerca da profissão ou o que era a mesma. Mas no Brasil é por volta de 1936, quando se iniciou um processo de industrialização intensa e urbanização no país, como parte das estratégias do Estado, para atender às demandas da questão social, via execução direta das políticas sociais. A emergência da profissão encontra-se relacionada também à articulação dos poderes dominantes (burguesia industrial, Igreja Católica e o Estado Varguista) à época, com o objetivo de controlar as insatisfações e pauperismo populares, advindos da relação capital contra trabalho.
Com o passar do tempo a profissão foi se estruturando, chegando hoje a uma profissão com teorias, metodologias. Atualmente o serviço social se tornou uma profissão interventiva que busca diminuir as disparidades sociais.
Para entendermos melhor o Serviço social precisamos entender as duas formas de explicação sobre seu surgimento como profissão e suas origens. A primeira forma de compreensão das origens do serviço social decorre do entendimento da “evolução, organizada e profissionalização das formas ‘anteriores’ de ajuda, da caridade da filantropia, vinculada agora á interversão na “questão social”. A noção de pobreza, miséria ou problemas sociais eram resultantes de condições individuais ou do meio social. As noções de ajuda da primeira interpretação visava resolver os problemas sociais e melhorar a qualidade de vida; instrumentos de prevenção ou cura de males sociais e de alcance do bem estar social.
Os caráteres de ajuda ao próximo são: assistência