O serviço social surgiu na Europa, como uma profissão atrelada à ideologia e a doutrina social da Igreja Católica como resposta ao acirramento das contradições capitalistas em sua fase monopolista, para o controle da classe trabalhadora, como forma de amenizar tais problemas. A burguesia se apoia na Igreja e no Estado, a fim de racionalizar a assistência, nascendo, então a Sociedade de Organização da Caridade, que tinha como prática o Serviço Social. A Igreja então foi se distanciando dos pobres e aliando-se á burguesia com a desculpa da caridade e de ajudar os pobres, a Igreja então passa a subjugar a população e a defender os interesses da burguesia. O surgimento do Serviço Social no Brasil foi década de 30, período em que o capitalismo ingressava em sua fase monopólica, como fruto da iniciativa particular de vários setores da burguesia, fortemente respaldados pela Igreja Católica e tendo como referencial o Serviço Social europeu. Na década de 80 a assistente social Gisele vive em uma época de lutas pela democracia e transformação social no contexto sócio-econômico. A influencia dos movimentos sociais vai muito além, pois determinariam as modificações de comportamento e regras do sistema politico. O reconhecimento do assistente social como agente profissional inserido na divisão sócio técnica do trabalho (sua visão como um trabalhador assalariado); e a formação mínima de um novo currículo comprometido com as classes populares. Outro marco na profissão foi o Código de Ética de 1986. A busca de um coletivo profissional que tivesse como projeto o comprometimento com setores populares e trabalhadores do mundo capitalista, na luta por uma nova sociedade sem exploração e desigualdade social, proporcionou, assim, uma nova direção ética e política do serviço social brasileiro.
E para Maria formada nos 2000, ainda traz com sigo nos dias atuais a herança do processo de democratização da década de 80. As transformações em curso têm incidido fortemente