O sujeito surdo
A presente elaboração textual está pautada em uma revisão bibliográfica que tem como objetivo apresentar os principais pontos da história do sujeito surdo desde a antiguidade até o momento atual, perante isso, perceber a introdução da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e ao decorrer deste processo comparar aos sinais caseiros que são produzidos no ambiente familiar. Durante todo este percurso, estudar a constituição do sujeito surdo conforme a abordagem psicanalítica.
Dessa forma, ao esboçarmos um breve histórico sobre a educação surda nota-se que as tentativas de tornar o sujeito ouvinte não foram poucas, desde a época dos Romanos, segundo Barani e Lourenço (2005), os surdos não tinha condições legais para se casarem, herdar os bens da família, sendo considerados imbecis perante a sociedade, isto se modificou a partir do interesse de um monge beneditino chamado Pedro Ponce de León, a trabalhar com filhos de nobres que possuíam deficiência auditiva, este, ensinava-lhe a ler, escrever, oralizar, e aprender as doutrinas da igreja católica., portanto os surdo teriam que falar para ser humanizado.
Assim, foram surgindo outros defensores do mesmo pensamento como o professor Juan de Pablo Bonet, que viveu durante o século XVII, sua metodologia consiste no alfabeto gestual das mãos, representando cada letra e sinais, como forma de comunicação e de aprendizagem também, explanar a fala, articulando o som das letras, a estrutura da gramatica e fonética, para que seus alunos tivessem facilidade na dicção e leitura, esse método mais tarde nomeado oralismo (GOMES, 2008).
No Brasil o oralismo veio a surgir em 1855, quando D. Pedro II convocou um professor surdo de origem francesa, Ernest Huet, pois a princesa Isabel concebeu um filho surdo e também casada com o Conde D’ Eu que era parcialmente surdo.
Durante o percurso percebe-se que no Brasil, havia grandes dificuldades de comunicação entre os sujeitos portadores de