O social
A analise das elites é recente e coincide com as crises dos sistemas liberais atuais, o poder e a representação politica são feitos a partir do esforço empreendido pelas classes dominantes afim de possuir formas de controle sobre as massas de eleitores. Segundo o autor, a teoria de carga anti-socialista e anti-democrática, se espelha no medo das classes dominantes de começar a existir conflitos sociais.
Schumpeter constatou o dominio da classe elitista sobre a maioria da população desorganizada. Sua ideologia informa que uma ciência realista, em oposição ao socialismo de classes, crê numa possivel independência do estado em relação a sociedade civil, dado que a democracia liberal, dissociada do dominio das elites, seria utopica.
O autor propõe uma analise do regime democratico por meio de um método cuja otica se parece ao que pode ser visto na realidade concreta, reduzindo a democracia a um metodo ou procedimento de escolha de lideranças que deveriam conduzir os assuntos públicos.Nos sistemas democraticos realistas ganha destaque as eleições dos representantes, pois esses se mostram preocupados com amanutenção da estabilidade democratica e com a presevação de seus procedimentos formais.
Essas concepções são criticadas pelo seu pessimismo politico, elas sao acusadas de serem passivas em relação com a manutençao do estado atual da sociedade, por motivos como: não apresentar alternativas para uma maior intervenção social nos assuntos politicos.
A critica ao jusnaturalista
O autor passa a criticar a filosofia iluminista de seculos anteriores, para ele o estado emerge de um contrato social, pelo qual o homem renuncia ao estado de natureza em que vivia, com parcela de sua liberdade, para se ter o minimo de segurança e bens indispensaveis a sobrevivencia. Como consequencia,a vontade geral nada mais seria que a abstração de desejos egoístas e de paixões vividas pelos seres humanos, e sim em busca de um bem comum, intitulado