O sistema penitenciário pernambucano
A atual condição dos presídios brasileiros revela o caos em que o sistema carcerário se encontra, onde as violações dos direitos dos apenados são constantes, e a superlotação dos presídios nada cooperam para a ressocialização do apenado, contribuindo muitas vezes para aumentar a marginalização desses condenados que em muitas ocasiões voltam a delinquir, colaborando assim para o alto índice de reincidência.
A atuação do poder de punir por si só, não consegue combater as ilegalidades sofridas e nem faz com que a pena seja mais justa. No entanto, não se pode falar em ressocialização desses indivíduos enquanto a própria justiça chega a privilegiar determinadas classes sociais, pois, são os presos na sua grande maioria, indivíduos que não trazem consigo uma estrutura fundamental, onde na maioria das vezes não tiverem acesso à educação, à saúde, a moradia, à justiça. Direitos básicos garantidos pela nossa Carta Magna de 1988, porém, estão distantes de serem cumpridos.
Sendo assim, não podemos cobrar desses indivíduos um respeito, quando o próprio Estado deixou essa classe de lado e em total abandono e as politicas publicas se encarregam de excluir atualmente esse individuo. Gradativamente são investidos recursos em políticas de segurança pública repressivas que visam à segregação das massas que não contribuem. Vale salientar que estamos diante de um sistema capitalista e esses indivíduos não possuem o poder se compra, não movimentando assim a economia do Estado, razão pela qual são ainda mais excluídos da sociedade.
Mesmo diante da situação alarmante que o Sistema Penitenciário se encontra, as autoridades e o Estado parecem não se preocuparem com a gravidade do problema. Ocasionando uma maior preocupação por parte da sociedade que clama por providencias, pois sabem que os indivíduos que estão presos, retornaram às ruas com mais ódio e aperfeiçoamento no crime, pois mais do que nunca serão estigmatizados pela prisão.
Sendo assim, é