O sindicalismo revolucionário e o anarco-sindicalismo
O sindicalismo revolucionário foi um modelo de organização com alcance internacional que tinha como interesse reunir em um grupo coeso as reivindicações e pensamentos dos trabalhadores para criar uma instituição forte baseada na ideia de pertencimento a um grupo que lutava por uma mesma causa, visando essa harmonia entre os integrantes dos sindicatos revolucionários essa forma de organização procurava não manter vínculos com doutrinas religiosas ou politicas e acreditava que com o avanço desse movimento o estado poderia ser substituído pelos sindicatos. Tendo com base esses preceitos o sindicalismo revolucioná no Brasil mantinha uma “raiz” fundamental a esse tipo de organização e recebia influencia de grupos sindicalistas internacionais (como a GTT francesa) porém é necessário lembrar que: “...os diversos movimentos em várias partes do mundo não eram redutíveis a um único esquema e tinham características peculiares segundo suas tradições políticas e toda uma série de fatores não facilmente identificáveis” (TOLEDO, 2004, p.56) O avanço do sindicalismo revolucionário brasileiro resultou num variado grupo de participantes uns atraídos pelas propostas de ação coletiva e direta como via para que suas reivindicações de curto e longo prazo fossem atendidas outros atraídos pela teoria e filosofia revolucionaria que fazia parte do movimento. Visando conter possíveis rivalidades ideológicas dentro dos sindicatos brasileiros a ideia de apoliticismo era constantemente relembrada em várias resoluções de congressos ou nos diversos jornais ligados a esse movimento sindica como ponto base do sindicalismo revolucionário, um sinal de que rixas ideológicas eram frequentes entre os trabalhadores, mas ao mesmo tempo reafirmavam que os seus participantes não tinham a obrigação de manter sua neutralidade politica ou religiosa fora dos sindicatos. Mesmo tendo grande relevância