Trabalhos
No nascimento do sindicalismo e das lutas operárias ’’Trade-unions’’ - Lei votada em 1824 pelo Parlamento inglês garantiu a livre associação aos operários. Antes este direito era restrito às classes dominantes. Sendo o trade-unions, uniões sindicais, as trade-unions passaram então a fixar os salários para toda a categoria, evitando com isso que o operário atuasse isoladamente na luta por melhores salários. Passaram também a regulamentar o salário em função do lucro, obtendo aumentos que acompanhavam a produtividade industrial e nivelando-se a toda categoria. Em 1830 se constitui uma associação geral dos operários ingleses: a Associação Nacional para a proteção do trabalho, que tinha o objetivo de atuar como central de todos os sindicatos. Com isso a teoria do sindicalismo provém na melhora das condições de vida da classe operária. Porém, o papel dos sindicalistas difere do dos operários, já que eles não trabalham nas fábricas e nem são ameaçados pelo desemprego. Eles são como um advogado, pois estão ali para defender os interesses dos trabalhadores. Essa condição de mediadores fez com que eles conhecessem tanto o lado capitalista quanto o lado operário. No Brasil o sindicalismo surgiu no final do século XIX. Os operários imigrantes que trabalhavam em diversas fábricas estavam insatisfeitos com suas condições de trabalho e então começaram a se unir para questionar e lutar pelos seus direitos, formando os primeiros sindicatos no país. Sendo no final da década de 70 seu auge, pois o Brasil estava num momento importante: saindo do regime militar para o democrático. Com a chegada da década de 90 muitas mudanças ocorreram, mudanças políticas, sociais, econômicas e até mesmo tecnológicas e todas estas mudanças – incluindo os avanços da Globalização - levaram o sindicato a enfrentar uma crise, pois estava ficando difícil lidar com todas essas inovações. Como consequência disso houve uma redução das greves e uma