O Serviço Social e a a Luta de Classes
O Feijão e o Sonho: O Serviço Social Descobre a Luta de Classes
Com a Revolução Socialista cubana de 1959, os Estados Unidos se viu na obrigação de apresentar para os países latinos americanos novas propostas, pois esses países eram na grande maioria analfabeta, faminta, culturalmente atrasada e economicamente subdesenvolvida. O objetivo passou a ser acelerar o desenvolvimento desses países e introduzi-los na modernidade capitalista, através de um esforço do povo e do governo para que o progresso de 50 anos se realiza-se em 5. O Serviço Social, principalmente no Brasil, procurou o exemplo dos Estados Unidos para Se moderniza. O governo passa a visar não somente o crescimento econômico, mas o homem. E o assistente social aceita este desafio e busca as melhores formas para desempenhá-las.
Na década seguinte o assistente social passa a ter mais técnica e procura ser mais neutro, frio e distante dos problemas tratados. Diante desses fatos cria-se a Aliança para o Progresso, que oferecia ajuda material e idéias desenvolvimentistas e era uma resposta aos problemas políticos e ao atraso cultural.
O Serviço Social continua trabalhando e acha outro campo de atuação, no Brasil, que é a indústria, esse desenvolvimento é paralelo ao da área publica, sendo este segundo um campo mais autônomo. Acreditava-se que naquele momento tudo iria ocorrer conforme o planejado, mas o Serviço Social no Brasil e na America latina entra em crise existencial.
Porque mesmo as técnicas estando certas notou-se que o método aplicado em países desenvolvidos não tinha o mesmo efeito em países subdesenvolvidos. Também era impossível ser neutro, frio e descompromissado diante de problemas sócias tão graves
. Surgindo assim a Geração 65, onde o Serviço Social descobre a luta de classes.
A Geração 65 passou a lutar por um Serviço Social que fosse de acordo com as nossas realidades, então começou a pensar, teorizar, ensinar e ensaiar algo realmente latino-americano. Mas sofreu