Eletroencefalograma
ELETROENCEFALOGRAFIA
A Eletroencefalografia (EEG) é um método que consiste na análise da atividade elétrica cerebral espontânea captada através da utilização de eletrodos colocados sobre o couro cabeludo. É um método eficaz utilizado nos casos de suspeita clínica de doenças como epilepsia, alteração da atividade elétrica cerebral e dos ritmos cerebrais fisiológicos, pacientes com alteração do nível de consciência, coma, e avaliação diagnóstica de pacientes que apresentam outras patologias neurológicas.
Pode ser realizado em pacientes de todas as idades, já que a geração de impulsos elétricos cerebrais é algo que deverá ocorrer, dentro da normalidade, em todas as fases da vida.
As técnicas mais avançadas do Eletroencefalograma Quantitativo (mapeamento cerebral) permitem determinar a localização precisa de tumores cerebrais, como a epilepsia ou as alterações vasculares e derrames, por exemplo.
Seu objetivo é obter o registro da atividade elétrica cerebral para o diagnóstico de eventuais anormalidades dessa atividade.
O eletroencefalograma está entre os procedimentos diagnósticos auxiliares específicos da neurologia.
O registro é obtido por diferenças de potenciais elétricos entre dois eletrodos situados no couro cabeludo ou entre um eletrodo situado no couro cabeludo e outro em um ponto eletricamente inativo.
O registro deste método apresenta ondas que refletem a variação das diferenças de potencial entre as regiões.
Para a obtenção de um resultado satisfatório, é necessário o uso de um equipamento adequado, técnica precisa e interpretação meticulosa.
HISTÓRICO
Sabe-se que nos dias de hoje, o eletroencefalograma se tornou um aliado imprescindível para os neurologistas na busca por diagnósticos de pacientes cujas patologias são ainda desconhecidas ou necessitam maior investigação.
Porém, até o ano de 1848 este método era ainda desconhecido. Foi por meio dos estudos do fisiologista alemão Doktor Du Boys-Reymond, que se tornou pública a