O Senso comum e a ciência
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O capítulo 1 relaciona o senso comum e a ciência, mostrando através de situações e exemplos que ambos são importantes. Um cientista, sendo especialista em determinado assunto, pode ser incapaz de resolver simples tarefas do cotidiano. Pode-se dizer que senso comum são os conhecimentos adquiridos ao longo da vida que independem de um treinamento científico. Em contrapartida, não existe treinamento científico sem base no senso comum. Este é o aperfeiçoamento daquele. É como o origami. Aprender a fazer dobraduras é especializar-se no ato de dobrar um papel, mas dobrar papel todo mundo sabe. A especialização consiste nas formas e sequências que devem ser dobrados os papéis. Uma pessoa sem estudo ou qualquer especialidade que a torna uma cientista é capaz de resolver situações do dia-a-dia usando uma infinidade de habilidades e conhecimentos. Dessa forma ela não é melhor e nem pior que um cientista. Já o capítulo 2, tem como ideia principal o fato de o ser humano ser levado a pensar somente diante de problemas. Nós pensamos porque as coisas não vão bem, alguma coisa incomoda. Quando tudo vai bem, não pensamos. As pessoas na atualidade estão se tornando cada vez mais especialistas em determinados assuntos, fazendo com que elas percam a visão do todo. A aprendizagem consiste na manutenção e modificação de capacidades ou habilidades já possuídas pelo aprendiz. O ser bom em ciência, como ser bom no senso comum, não é saber soluções e respostas já dadas. Estas podem muito bem ser encontradas em livros e receituários. Ser bom em ciência e no senso comum é ser capaz de inventar soluções. E essa capacidade de solucioná-los que dá destaque ao indivíduo.