Ciência e Senso comum
PROFESSOR: RAINER CAMARA PATRIOTA
GRUPO:
CAROLINA BATISTA
DANIELA ARCANJO
GIULIA MADRID
MARIANE KREPPEL
RAFAEL REIS
TAINÁ VARELA
VERÔNICA PAIVA
Janeiro/2014
Introdução
Inicialmente a humanidade iniciou suas crenças a partir das concepções do senso comum, e posteriormente através da razão e da racionalidade modernas, apropriou-se das premissas da ciência. De acordo com Carvalho (2000), a investigação teórica sobre a ciência recebeu ao longo dos anos as seguintes denominações: epistemologia, filosofia da ciência e metodologia. Para a teoria da ciência um conhecimento é classificado como científico quando se repousa em bases sólidas e seguras, capazes de assegurar certezas e verdades indubitáveis. A ciência alcançou tamanha legitimidade em nossa sociedade, que hoje acreditamos e seguimos somente o que é ciência. É somente ela que produz verdades, pois, confiamos plenamente nas receitas e nos remédios prescritos, nos laudos dos exames médicos, nas previsões da meteorologia, nas descobertas da arqueologia, nos cálculos da engenharia para a construção de edifícios sólidos, nos índices e porcentagens das pesquisas das mais diversas áreas. Abandonamos todo o nosso conhecimento prévio e a nossa vivência para aceitar e acreditar plenamente nas certezas produzidas pelo conhecimento científico. Assim, temos uma percepção muito clara através de nossa vivência cotidiana, que a ciência criou em torno de si uma hegemonia, ela é sempre a última palavra.
O conhecimento divide-se em dois tipos. A ciência é o conhecimento de caráter racional, sistemático e seguro dos fatos e fenômenos do mundo. E o senso comum significa um tipo de conhecimento adquirido pelo homem a partir de experiências, vivências e observação do mundo. É uma forma de conhecimento vulgar ou popular.
O senso comum resulta da organização espontânea da razão, sendo mais baseado na percepção do que na razão. Sendo então, considerado, uma crença não