O saldo das guerras da Tríplice Aliança e do Chaco, 1870-1932
Em 1870, Francisco Solano López foi morto, concretizando o fim da Guerra da Tríplice Aliança. Instalado um triunvirato aceito pelos vencedores, realizou-se um trabalho emergencial naquele país arrasado pela guerra e onde das 221 mil pessoas sobreviventes de sua população, apenas 28 mil eram do sexo masculino. O triunvirato, formou uma milícia para combater saques e outros crimes, criou campos de trabalho emergencial, resgatou necessitados a orfanatos, iniciou programas de obras públicas e organizou um novo sistema tributário e judicial. Ao fim da Guerra, Brasil e Argentina voltavam a se desentender. Pior para os paraguaios, dependentes das decisões dos Aliados, vencedores de guerra. A “maior força de ocupação”, os brasileiros, apoiavam, então, Cirilo Rivarola, um dos triúnviros. Os argentinos se sentiam mais representados pela Legião Paraguaia, grupo de Buenos Aires que fora lutar contra López e, nesse período, eram dirigidos pelo comandante da milícia, Benigno Ferreira, por Facundo Machaín e José Decoud, um dos principais autores da Constituição. Outro grupo presente nesse contexto paraguaio era o dos lopistas, defensores do já caído López. Para o Brasil o conflito não traria boas consequências. Em 1865 o país tomou um empréstimo de ££ 6.963.600, uma dívida que consumiria a maior parte do lucro que o Brasil conseguiria com a exportação de café, seu maior produto para exportação. A Argentina, com uma grande malha ferroviária (comparável aos países industrializados) e controlando a bacia do Prata, passaria a ser a maior força da região, controlando a economia paraguaia após consolidar-se como Estado Nacional, com o domínio de Buenos Aires sobre todo o território. O Paraguai, por sua vez, jamais sairia da crise que se instalou após o conflito. Anteriormente era um país com uma grande frota mercante, usada contra a marinha Aliada e, consequentemente, arrasada. Neste período tinha um importante