O Romantismo em Portugal
O Romantismo em Portugal surgiu no século XIX, sendo caracterizado como um apelo ao individualismo, exaltando o sentimento, a emoção e a genialidade. Os primeiros anos do século XIX foram muito complicados, devido essencialmente à sucessão de problemas políticos, nomeadamente a fuga da família real para o Brasil em 1807, devido às invasões francesas e à revolução liberal em 1820.
Esta conjuntura só permite o desenvolvimento de condições propícias ao aparecimento de um novo estilo artístico no final da década de 1830. O Romantismo foi encarado como uma nova maneira de se expressar, enfrentar os problemas da vida e do pensamento. Como toda a nova tendência, o Romantismo não veio implantar-se totalmente nos primeiros momentos em Portugal. Inicialmente, procurava-se apagar os modelos clássicos que ainda intervinham no meio socioeconómico. Os escritores dessa época, eram românticos em espírito, ideal e ação política e literária, mas ainda clássicos em muitos aspetos!
Almeida Garret e Alexandre Herculano foram os introdutores da nova corrente, na literatura, com a qual se haviam familiarizado durante o seu exílio, que lhes permitiu contacto com escritores românticos franceses, ingleses e alemães. As obras de Garret, como Camões, D.Branca, Freí Luís De Sousa, e outras, marcam o início da revolução romântica em Portugal. Na arquitetura, o romantismo foi muito marcado pela figura do rei D.Fernando II, não só pelos artistas que apoiou, mas pelo palácio que ergueu em Sintra – o Palácio Da Pena. A pintura romântica em Portugual foi marcada pelo naturalismo. O pintor mais representativo desta primeira fase da pintura romântica é Tomás da Anúnciação. Outros pintores se destacaram, tais como Leonel Marques Pereira na pintura de costumes, Francisco Augusta na pintura história e Luís Pereira De Meneses, no retrato. Já a escultura romântica não brilhou exatamente pela sua originalidade. A grande novidade temática da escultura romântica foi a