O Romantismo em Portugal
PROF. MOACYR DOMINGOS SÁVIO VERONEZI
O Romantismo em Portugal
BARUERI
2014
Jaqueline Lima
Thamiris Santana Ramos
Vinícius Feitosa da Graça
O Romantismo em Portugal
BARUERI
2014
Sumário
Introdução
O período romântico foi um dos mais agitados e tranformadores da cultura do Ocidente. Corresponde ao fim do Antigo Regime e da Era Clássica. É início da Era Morderna ou Romântica, marcada pelo anseio de liberdade indivídual. É também o início da Era Nacional ou Independente das literaturas das Américas, que ganha autonomia, afastando-se das ex-metrópoles. É durante o Romantismo que a literatura norte-américana se emancipa da inglesa, que as literaturas expano-américanas se separam da espanhola e que a colônia lusófona da América, o Brasil, passa a desenvolver o projeto de uma literatura nacional, na poesia, no romance e no teatro, com Gonçaves Dias, José de Alencar e Martins Pena, entre outros.
O contexto histórico e social do Romantismo
O clímax do século XVIII foi Revolução Francesa. Devido a esta revolução ocorreram diversas oposições (substituições) referentes a diversos aspectos (social, religioso, político, tecnológico, artístico) dentro da sociedade. A Revolução Francesa, ocorrida em 1789, foi o marco simbólico da queda do absolutismo, da aristocracia e da arte clássica. A revolução romântica, irmã da Revolução Francesa, é o triunfo do liberalismo, da burguesia e da arte romântica, centrada na valorização do indivíduo, de seus sentimentos e suas paixões e voltada para uma visão subjetiva do mundo, por vezes contraditórias e ilógicas. Na Era Romântica os modelos clássicos de racionalismo e a submissão às regras são substituídos por uma valorização da imaginação pessoal, impulso pessoal e liberdade formal. Os deuses greco-latinos e os heróis de Homero e