O relativismo e os sofistas
Vimos nos textos passados, uma analise do movimento sofista na sociedade grega, estes são pessoas especialistas na retórica e na oratória. Uma das armas sofistas no seu desenvolvimento de discursos era o relativismo, ou seja, a capacidade de alterar o foco da discussão para ver o mesmo assunto sob outro ângulo. Na arte retórica e oratória, apresentando argumentos nos quais seriam mais fortes do que a outra parte argumentadora e assim ganhavam debates, os sofistas eram os melhores, eram o padrão de qualidade, logo os jovens que tinham a intenção de aprender a técnica, deveriam segui-los. Os sofistas eram itinerantes, ou seja ,passavam pelas cidades para mostrar seus conhecimentos e ali que os jovens os procuravam para ter contato com a arte. Num mundo aonde a palavra era fundamental para o sucesso pessoal, principalmente no campo político, conhecer esses fundamentos do sofismo se tornava fundamental. A importância do relativismo no exercício sofista é gigante, serve para apresentar outras interpretações sobre o mesmo fato. A frase de Protágoras que diz : “O homem é a medida de todas as coisas, das que são, que elas são, das que não são que elas não são.” Confirma tal importância para o movimento e através dessa técnica, a população vê que tudo que é discutido é relativo e o ponto de vista das pessoas é completamente diferente, pois nestes estão inseridos uma série de experiências únicas que cada um viveu, tornando todas as opiniões, valores éticos e morais variáveis e relativos. Dessa forma, a relação entre o sofismo e o relativismo fica nítida e clara ,não restando dúvidas de sua importância para toda o sistema de argumentação do movimento grego. A conclusão que o movimento trazia com o relativismo era eu a verdade não é algo arbitrário e único, os discursos poderiam ser mais bem feitos, mais apelativos ao povo mas ser um discurso mais verdadeiro é impossível pois este, segundo Protágoras era