Retórica
Os sofistas eram professores profissionais itinerantes que instruíam os jovens e faziam conferências em que mostravam a sua eloquência em troca de dinheiro. Eram os mestres da sabedoria e davam aulas nas várias cidades- estado, sem se fixarem em nenhuma. Atenas era a cidade onde mais paravam, onde no século V a.C. adquiriram um enorme prestígio.
Aproveitam as ocasiões em que existe grandes aglomerações de cidadãos, para exibirem os seus dotes retóricos e saber, ensinando a arte da retorica. Apesar da diversidade dos métodos de educação dos sofistas, podiam ser agrupados em dois tipos fundamentais:
Cultura Geral: este ensino compreendia o estudo da aritmética, Geometria e Música.
Formação Politica: este ensino orientava se para uma visão mais práctica, procurando corresponder ás exigências estritas da actividade politica. A arte da dialéctica transforma se numa arte de manipulação de ideias, através da qual o orador procura defender uma dada posição mesmo que seja a pior de todas. A retorica era a arte de persuadir.
Dentre os sofistas, pode-se destacar: Protágoras, Górgias, Hípias, Isócrates, Pródico, Crítias, Antifonte e Trasímaco, sendo que destes, Protágoras, Górgias e Isócrates foram os mais importantes
Protágoras difundiu a frase: “O homem é a medida de todas as coisas, das coisas que são, enquanto são, das coisas que não são, enquanto não são”. Por meio dela e de outras, foi acusado de ateísta tendo seus livros queimados em praça pública, o que o fez fugir de Atenas e refugiar-se em Sicília
Os sofistas, embora não possuíssem uma doutrina única, são associados à idéia de relativismo.
Relativismo: doutrina segundo a qual o conhecimento depende de fatores contextuais, sendo impossível chegar a certezas definitivas. Não existem verdades absolutas, mas apenas verdades relativas a um determinado tempo e lugar. No âmbito da moral, o relativismo afirma que o Bem coincide com aquilo que é socialmente