relativismo e o ceticismo dos sofistas
--> Discorra sobre o relativismo e o ceticismo dos sofistas. Discorra também como os sábios (sofistas) interpretavam a justiça e a lei. Sócrates combateu os sofistas por meio da definição das palavras, para isso, ele valeu-se da ironia e da maiêutica e do intelectualismo moral. Esclareça todos esses pontos. Durante os séculos V e IV a.C viveu o apogeu da democracia grega o que fez surgir os sofistas, os primeiros sábios da época, estes por sua vez, tinham o objetivo de uma educação clara, contrariando o ensino tradicional. Com a criação da educação clara, os sábios institucionalizaram o ensino a partir de disciplinas fundamentais a época (retórica, direito, moral, política e etc.), pois a partir destas conseguiria o domínio da oratória e o uso da persuasão nos discursos na assembleia.
Em relação ás teorias sobre o universo, os sofistas acreditavam no relativismo e no ceticismo. Protágoras defendia o relativismo, é dele a celebre frase: ‘O homem é a medida de todas as coisas, das que são como são e das que não são como não são’. Protágoras acreditava não haver verdade absoluta, tendo o conhecimento variando de acordo com a situação, ou seja, depende sempre da circunstância em que nos encontramos. Já para Górgias, um dos maiores oradores e sofista, defendia o ceticismo radical ao afirmar: ‘Não há ser; se houvesse, não poderia ser conhecido; se fosse conhecido, não poderia ser comunicado o seu conhecimento por meio da linguagem’ sendo a palavra uma convenção da realidade.
Por não acreditarem em uma verdade absoluta, os sofistas entendiam a lei e a justiça como uma convenção humana, instituída pela linguagem, por ser arbitrária em relação ás coisas, carece de universalidade dependendo quase que por completo dos costumes entre pessoas.
Em contrapartida das ideias dos sofistas, Sócrates, grande filosofo, desenvolveu uma insistente investigação sobre as palavras, que visava à definição de conceitos. Sendo assim, a filosofia socrática é entendida como