O reinado de Dom Pedro II
O passado e o presente da escravidão: Em 1850 no Brasil, extinguiu-se o tráfico internacional, porem surgiu o tráfico interno. Com a escravização dos negros dos setores mais pobres, por parte dos setores desenvolvidos. A partir disto D. Pedro II e alguns membros se empenharam em aprovar leis que aos poucos reduzissem a escravidão, havendo assim um movimento abolicionista significativo. Isto representou não só avanços, mais também muitos problemas, pois não fora levado em conta a inclusão do negro da sociedade. Os cafeicultores optaram pelo imigrante Europeu e os negros perderam suas propriedades ficando marginalizados da sociedade, em situações de subemprego, vitima de preconceito e sem acesso a escola. Apesar de independente o Brasil continuou com sua sociedade conservador, latifundiária e tradicional, movida pela escravidão. No entanto as mudanças socioeconômicas e políticas corroeram aos poucos as bases de sustentação do regime. O fim do trabalho escravo representou à morte do Império que deu lugar a república, ainda que o poder continuasse na mão de poucos e a desigualdade seja uma marca que persiste até os dias atuais.
O golpe da maior idade: O golpe da maior idade resolveu por fim as revoltas do período de regências, entretanto o inicio do segundo reinado foi conturbado, sendo superadas as dificuldades apenas com a intervenção de armas e acordos políticos. O governo de D. Pedro II foi marcado por maioria progressista. Havia irmãos que ocupavam cargos da marinha, no exercito, no império e na fazenda, fazendo com que o império ficasse conhecido como ministério dos irmãos. As disputas políticas tornaram-se violentas, o gabinete não contava com os disputados (maioria conservadores). O ministério determinou os presidentes das províncias porem os conservadores não aceitaram e D. Pedro II dissolveu a câmara a pedido dos liberais. As eleições para a nova câmara ficaram conhecidas como eleições do cacete, devido à contratação de bandidos