Um terco ae
- Fatores que levaram à abdicação de Dom Pedro I Crise econômica:
1) Apesar do aumento da exportação de alguns produtos ao longo da década de 1820, houve queda de preço de algumas commodities (algodão, couro, cacau, fumo e café) – as rendas do governo, dependentes em grande medida dos impostos sobre as importações, caíram.
2) Crise do Banco do Brasil (Dom João VI retirou todo o ouro depositado no banco antes de retornar a Portugal; Dom Pedro I optou pela emissão de moeda, o que gerou “inflação” – naquela época ainda não se empregava o termo).
3) Gastos com a guerra contra as Províncias Unidas do Rio da Prata por causa da incorporação dessas com o Uruguai agravaram a crise. A elite política se dividia entre liberais (acreditavam que a liberdade constitucional garantiria a ordem e a propriedade) e absolutistas (defensores da ordem e da propriedade, garantidas por um imperador que precisava ser forte e respeitável). Muitos membros da elite brasileira apoiaram Dom Pedro (em troca de benefícios, obviamente), mas a situação foi mudando após o surgimento de outros fatores. O Exército foi afastando-se do Imperador (descontentamento com as derrotas militares e a presença de oficiais portugueses em postos de comando). Sentimento antiluso decorrente da suspeita que Dom Pedro I voltaria à Portugal para assumir também o trono português após a morte de seu pai, em 1826. Contexto internacional: queda de Carlos X na França e início da Monarquia de Julho, tida como liberal, repercutiram no Brasil. Todos esses fatores levaram a revoltas. - O fim do primeiro reinado
Ao ascender como chefe supremo do Estado monárquico do Brasil, Dom Pedro I chegou ao poder para atender aos anseios de uma elite temerosa em perder todas as liberdades políticas e econômicas alcançadas durante o governo de Dom João VI. Dessa forma, Dom Pedro I tinha sua base de sustentação política situada entre os comerciantes e proprietários de terra do período. No entanto, as contradições