O que são Radioisótopos
Existem dois tipos de Isótopos: os radioativos e não-radioativos. Compreender a origem, a presença e a diferença de isótopos em nosso meio ambiente nos dá condições de conhecer os limites naturais de segurança radiológica. Podemos então projetar a obtenção, o uso, ou seja, usar estes isótopos de modo seguro.
Carbono:
Os isótopos do elemento Carbono possuem o mesmo número atômico, mas diferentes massas. O Carbono 14 é um radioisótopo artificial, embora também exista na atmosfera. O Carbono 14 é denominado de contador radioativo do tempo, este processo é útil para revelar a idade de plantas, múmias e fósseis.
Urânio:
O isótopo de Urânio-238 não é radioativo. Ele era utilizado em fotografia e nas indústrias de cabedal (fabricação de peças de couro e sola) e de madeira. Os seus compostos eram utilizados como corantes e mordentes (fixadores de cor) para a seda e a lã. Ele é muito utilizado na produção de isótopos de plutônio. Em bombas termonucleares, nêutrons energéticos com mais de 1 MeV provenientes da fusão nuclear conseguem fazer que o U-238 sofre fissão nuclear, por isso é comum colocar o U-238 nessas armas para reforçar a potência da arma, em bombas atômicas não existem nêutrons energéticos, por isso não sofrem fissão nestas, mas ainda são utilizados como calçadeira.
Iodo:
O uso do Iodo-131 (I-131), Radioisótopos administrados em pacientes passam a emitir suas radiações no órgão para onde são conduzidos, que emite partícula beta, radiação gama e tem meia-vida de oito dias. O elemento iodo, radioativo ou não, é absorvido pelo organismo humano preferencialmente pela glândula tireoide, onde se concentra. O funcionamento da tireoide influi muito no comportamento das pessoas e depende de como o iodo é absorvido pela glândula. Por ser radioativo um elemento químico não tem qualquer influência no comportamento dos demais elementos. Para