cyclotron final
Enquanto o nêutron penetra com facilidade nos núcleos atômicos o mesmo já não acontece com partículas carregadas como prótons, deuterons, alfa, pois essas enfrentam a resistência do campo coulombiano do núcleo (lembrando que cargas de mesmo sinal se repelem). Mas, se essas partículas tiverem energia cinética suficiente para romper a resistência do campo coulombiano elas poderão penetrar no núcleo atômico. Os aceleradores de partículas atômicas são capazes de fornecer essa energia cinética aquelas partículas.
Existem vários tipos de aceleradores capazes de fornecerem energia suficiente para as partículas carregadas. Dentre elas podemos citar o cíclotron.
Cíclotron
O cíclotron é um acelerador de partículas nucleares subatômicas. Ele produz uma grande quantidade de prótons (partículas pesadas com uma carga elétrica positiva) e coloca-os em movimento a uma taxa acelerada ao longo de uma órbita circular, dentro de uma câmara controlada por campos eletromagnéticos poderosos alternantes. Assim, as partículas ganham energia e são esmagadas/colididas contra um alvo a uma velocidade quase igual a da luz. Os átomos, em uma substância colocada neste alvo, são transformados pelo seu bombardeamento em isótopos instáveis e radioativos, por meio de uma reação nuclear.
Exemplos de uso do cíclotron
Tomografia por emissão de pósitrons, também conhecida pela sigla PET, é um exame imagiológico da medicina nuclear que utiliza radionuclídeos* que emitem um pósitron aquando da sua desintegração, o qual é detectado para formar as imagens do exame.
Utiliza-se glicose ligada a um elemento radioativo (normalmente Flúor radioativo) e injeta-se no paciente. As regiões que estão metabolizando essa glicose em excesso, tais como tumores ou regiões do cérebro em intensa atividade aparecerão em vermelho na imagem criada pelo computador. Um exemplo de um grande utilizador de glicose é o músculo cardíaco - miocárdio.
Um computador produz uma imagem