O que mais cai no Enem de acordo com o Bernoulli
Enem, fantasias e verdades.
Rommel Fernandes
Enem, fantasias e verdades.
Jornada do Conhecimento 2014
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Eu sou Rommel Fernandes, Diretor de Ensino do Bernoulli, e vou expor um tema interessantíssimo, que envolve o Enem. O exame ganhou importância nacional, na vida dos estudantes e nas nossas vidas. E, devido a isso, nós temos que entender as nuances do processo e suas características, para que possamos orientar os nossos alunos, para também saber executar os nossos trabalhos de planejamento e de instrução dentro da nossa escola.
O Enem foi criado em 1998, para avaliar o desempenho dos alunos de Ensino Médio, mas não valia vaga em faculdade. Com o passar do tempo, houve mudanças nas características do
Enem, tanto na prova como em sua função, pois o exame passou a valer vaga na maioria das universidades públicas do país, o que faz com que ele tenha essa força.
Mas o Enem tem outro propósito também, porque, mesmo valendo vaga, nós poderíamos utilizar o vestibular tradicional. O fato de ser uma prova só, um exame unificado, já é bem diferente de fazer vários vestibulares.
O que o Enem traz de muito positivo, além dessa valorização toda, é justamente desclassificar o vestibular tradicional, porque cada universidade tinha a sua banca, a sua equipe, sua comissão, que trabalhava e montava a prova. Por isso os vestibulares eram muito diferentes uns dos outros. Dessa forma, é como se o conhecimento tivesse dono. E o aluno ficava subordinado à composição dessa banca, à forma de pensar daquela banca para aquela instituição. No
Enem, o processo único, existe uma banca que extrai desse banco de dados as questões da prova, então tudo é estatisticamente avaliado. Democratizar o acesso à universidade pública é a principal função do Enem.
Todas essas mudanças ocorreram no sentido de fortalecer, de orientar o aluno para o crescimento. E o nosso discurso de educadores ganha força. Devido à coerência do Enem, devido a sua abrangência e sua força, tudo isso serve como