O que diferencia o ser humano dos animais?
Muitos filósofos tentaram responder essa pergunta, como Descarte que afirma que o corpo é instintivo e a alma é a razão (faculdade abstrata). Pensavam que apenas os seres humanos eram racionais (ação reflexiva), enquanto os animais irracionais (ação instintiva); alguns ainda acreditavam que os animais não sentiam dor.
Hoje essas teorias são ultrapassadas, sabe-se que os animais sentem dor (quem quebrou esse paradigma foi Darwin com a teoria da Evolução) e ainda possuem algum tipo de racionalidade. Um exemplo que comprova a razão dos animais são os experimentos feitos com chimpanzés. o primeiro a fazer as experiências foi professor Wofgang Köhler.
“Uma experiência de Köhler comprovou o poder de memória do chimpanzé. Na experiência o professor cavou um buraco na terra e dentro deste colocou bananas, tudo foi observado por um jovem chimpanzé que depois foi preso, longe do local, por 16 horas. Nesse período o professor preparou o terreno para que não ficasse vestígios que o local foi cavado. Quando o símio foi colocado no terreno rapidamente foi ao local cavar e pegar as bananas.
Outra experiência comprovou o raciocínio de etapas. Frutas foram colocadas fora do alcance do animal engaiolado que sem demoras olhou em volta até achar uma vareta com a qual puxou o alimento. Para dificultar, o professor Köhler repetiu o experimento, só que agora não colocou varetas dentro da jaula e sim um tronco de árvore cheia de galhos. O objetivo era ver se o animal conseguia enxergar os galhos como varetas em potencial. O resultado foi perceptivo: Após procurar por um graveto separado e não acha-lo o animal ficou olhando o tronco até achar a solução. O tempo para resolução do problema foi de acordo com o chimpanzé, alguns demoravam uma hora e outros menos de um minuto.
Também, no estado natural, sem interferência humana, já foi observado chimpanzés utilizando varas para medir profundidade de rios, gravetos para atiçar um formigueiro,