Saúde Ambiental
Revista de saúde publica 2006 (40)1: 170 – 7
Neste documento aborda-se, inicialmente, a evolução do conceito de vigilância no campo da saúde, em especial a Vigilância Ambiental em Saúde, desde uma prática em saúde pública de vigilância do indivíduo doente até novas formas de abordagem e intervenções na Saúde Coletiva, como uma consequência do desenvolvimento do conhecimento científico. A implantação deste sistema foi intensificada recentemente e mostrou claramente suas interfaces com as vigilâncias mais consolidadas como a vigilância sanitária, epidemiológica e a saúde dos trabalhadores. O objetivo é claro: vigilância da doença, dos expostos, agentes e produtos.
O artigo está dividido em introdução, e subtítulos: Exposição como Objeto da Vigilância Ambiental em Saúde, Implantação da Vigilância Ambiental em Saúde no Brasil, Abordando o Saneamento com os Instrumentos da Vigilância Ambiental em Saúde e considerações finais, num total de oito páginas.
São perceptíveis os sinais de deterioração do meio ambiente em escala mundial, a destruição e degradação e contaminação dos ecossistemas, bem como o aquecimento global são exemplos claros da atividade humana no meio ambiente. Estes trazem problemas ainda mais agravantes, pois são locais que se acumulam fontes de riscos advindas de processos contínuos, como a deposição inadequada de resíduos industriais, a contaminação da rede hídrica e péssimas condições de moradia e qualidade de vida do trabalhador. Além disso, as fontes locais de poluentes podem gerar contaminações ambientais que venham a causar intoxicações crônicas na população local, por exposição prolongada a concentrações variadas de diferentes poluentes. A má administração de política pública permite agravar ainda mais esta situação, são muitos os setores de saneamento e saúde geridos por uma grande diversidade de órgãos federais, estaduais e municipais, entretanto não funciona