“O pós-fordismo: a reestruturação produtiva e as organizações”
Universidade Federal de São João del-Rei
Administração da Produção I
“O Pós-Fordismo: a Reestruturação Produtiva e as Organizações”
O texto fala sobre as mudanças que ocorreram no sistema de produção no século passado, quando em um primeiro momento, o modelo fordista, que esteve em evidência por no mínimo cinqüenta anos, tinha como características principais, a produção em massa, economias de escala, produtos homogêneos, produção rígida,trabalhadores especializados em um tipo de função, com movimentos simples e competitivos, pouca dependência de fornecedores externos e estrutura hierárquica. Esse modelo funcionou durante muito tempo sem questionamento em um momento em que as grandes organizações dominavam o mercado e a produção em massa, visando principalmente a redução de custos, era o que regia a administração da produção.
O final da Segunda Guerra Mundial impulsiona o modelo fordista e sua produção em massa, porém, no final dos anos 70 e início dos anos 80, percebe-se que o paradigma fordista necessita ser mudado. A maior necessidade das organizações nesse período é flexibilizar-se e para atingir esse objetivo, as grandes empresas passam a focar-se nas suas atividades fim, ou seja, naquilo que fazem melhor, e passam a terceirizar as outras etapas. Dessa forma, houve fortalecimento e crescimento das micro, pequenas e médias empresas, que tinham como atividade principal as atividades terceirizadas pelas grandes organizações.
A busca incessante pela redução de custos que se traduzia numa crescente produção de bens padronizados passa então a dar lugar a flexibilização da produção e ao aumento de diversidade de produtos. E os processos de terceirização foram tornando as grandes empresas dependentes das micro, pequenas e médias empresas.
Surgiu então o modelo de “especialização ou acumulação flexível”, que para a variedade na produção, tinha como característica tecnologias flexíveis de produção. Ou trás características