O Psicólogo nas Varas de Família "Nas Varas da Família ouve-se o eco das apelações insatisfeitas, os desencontros amorosos causando a demanda de uma reparação, esperando que a Lei possa colocar-se na posição de regular o irregulável." (Barros, 1997:40). Nas Varas da Família os casos envolvem: Separação (consensual ou litigiosa), com ou sem disputa de guarda dos filhos menores, Divórcio (consensual ou litigioso), com ou sem disputa de guarda dos filhos menores, Regulamentação de visitas, Modificação de guarda, Pensão alimentícia, Investigação de paternidade O Papel do psicólogo se efetiva na avaliação e elaboração do laudo, para determinar qual genitor “mais adequado” para cuidar da criança/adolescente, e qual a melhor maneira de se instituírem visitas sem prejudicar, ainda mais, os já deteriorados laços familiares. Criança: mais sensível, sofre diretamente os prejuízos emocionais e comportamentais advindos dos conflitos familiares. Casal: são vistos como casais parentais (deveriam buscar resolver suas questões sem prejudicar os interesses das crianças). Escolha do parceiro(a), em geral, Inconsciente. Conteúdos inconscientes são originários dos relacionamentos da infância, são os que realmente atuam como ímã para a eleição do parceiro(a) e o estabelecimento do contrato secreto do casamento, uma vez que apresentam padrão repetitivos de comportamento, derivado das primeiras etapas do desenvolvimento com as figuras parentais. A escolha inconsciente do parceiro pressupõe um ajuste de duas personalidades: Como se cada um procurasse no outro aspectos que não conseguiu desenvolver em si mesmo, ou Justamente aquela dificuldade que também possui, para ambos se protegerem do objeto temido. Ocorre um encaixe desses aspectos ‘doentios’ de ambas as personalidade, também denominado conluio (pactos inconscientes ou “lealdades invisíveis”)
A Colusão é um jogo inconsciente estabelecido entre os cônjuges, que se desenvolve desde a eleição do(a)