O processo semiótico da comunicação
Universidade Federal de Minas Gerais), é feita a aplicação e exemplificação do esquema de comunicação de Ignácio Assis Silva (que complementa o esquema já conhecido de Jakobson) por meio de um diálogo com um robô (Robô Ed), no site do Compet/ Petrobrás. O esquema de
Silva entende a comunicação como um processo dinâmico entre destinador e destinatário.
Lembrando que o esquema de Jakobson entende a comunicação como simplesmente um processo onde há um remetente e um destinatário, onde a mensagem segue em um sentido único do primeiro para o segundo, Silva dedica uma atenção maior à mensagem, entendida como uma sequência de sinais dentro de um código, e faz um acréscimo importantíssimo a esse processo de comunicação: O ruído. O ruído seria tudo que interfere de alguma forma na transmissão de uma mensagem. O ruído pode desde passar despercebido até interferir completamente na transmissão da mensagem. Toda comunicação está sujeita a ruído, podendo ser esse: Físico, ideológico ou semiótico. O ruído físico afeta a mensagem dentro de um canal, como, por exemplo, no caso de uma conversa em chat onde haja falta de acentuação, ausência do uso de maiúsculas, grafias e termos característicos do meio utilizado.
No caso do ruído ideológico, não há “entendimento” entre o destinador (A) e o destinatário (B) devido a uma discrepância entre os seus devidos subcódigos: [Subcódigo de A adaptado para um subcódigo a ser utilizado com B] divergindo de [Subcódigo de B e subcódigo que B considera ser o de A]. Esse tipo de ruído pode acontecer devido a questões culturais, sociais, variações na significação de palavras, por exemplo. Por último, o Ruído semiótico. É importante, antes de tudo, entender que, na via semiótica, o que acontece é a intersecção entre a experiência (contexto) do destinador e a do destinatário, onde parte dessa experiência comunicada é perdida e uma nova é aderida. Sabendo