ROTEIRO
23.10.13 – Tema:
AS TEORIAS DA COMUNICAÇÃO
A história e a evolução da communication research sempre foram influenciadas: pelo contexto histórico-econômico e político;
pelas perspectivas sociológicas;
pelo modelo do processo de comunicação vigente.
Debate permanente: polêmica entre sociologia e semiótica.
Multiplicidade dos “conhecimentos” e competências (profissionais, institucionais, políticas, científicas etc.) envolvidos na produção e operação midiática:
dificuldade em estabelecer um modelo de processo de comunicação.
Para muitos estudiosos: não se pode considerar a comunicação de massa, em primeiro lugar, como comunicação.
“Visto que as comunicações de massa são fundamentalmente um fenômeno coletivo, seu significado pode ser avaliado apenas em termos de um modelo de sociedade, e não recorrendo a um modelo da ação social unitária, ao qual se assemelham superficialmente” (McQuail, 1981).
Quem sustenta que a orientação geral da pesquisa de comunicação deveria voltar-se à teoria social, argumenta que:
“não há necessidade de uma teoria das comunicações de massa, mas de uma teoria da sociedade, para gerar [...] pesquisas nessa área” (Golding-Murdock, 1978).
Tendência contrária: tentativa de elaboração de um modelo geral dos processos de comunicação:
“as semelhanças entre os processos de comunicação de massa e os interpessoais são mais numerosos que as diferenças: a comunicação de massa [...] tem de superar os mesmos obstáculos: atenção, aceitação, interpretação e disposição. [...] Ela depende da ativação do mesmo tipo de dinâmica psicológica se quiser persuadir” (Schramm, 1971).
1.9.1 O modelo de comunicação da teoria da informação (ou teoria matemática)
Modificação histórica do significado dos termos “comunicação” e “comunicar”:
“Os usos que no conjunto significam ‘compartilhar’ passam progressivamente para segundo plano para deixar lugar aos usos centrados em torno do