o ponto de vista semiotico de irene machado
A produção de linguagem
Existe varias possibilidade de estuda da comunicação, e seus processos e objetos. As várias teorias, desenvolvidas em capôs precisos do conhecimento – antropologia, biologia, filosofia, linguística, sociologia, cibernética, se voltam para o fenômeno da troca. Em Ciências humanas o interesse basicamente é a troca de mensagens em processos de interação social, em ciências biológicas, as neurociências e ciências da mente tomam para si a tarefa de examinar as trocas de mensagens que se processam no interior de cada organismo e sistemas vivos; em ciências duras, por tanto se voltam para as trocas de mensagens em circuitos e dispositivos tecnológicos. Entretanto todos esses campos que estuda as mensagens como fenômeno de troca, tem a visão maior e o modo de como acontecem as interações por meio da linguagem. Entretanto há uma outra forma de se entender a comunicação valorizada, não em si a troca como transporte, mas a dinâmica dialógica transformadora da informação em linguagem. Os aspectos importantes que se destacam nessa abordagem é a valorização do ambiente interativo produtor de discursos bivocais e a transmutação da informação em códigos de emissão e de recepção. A transmutação da informação em código na constituição da mensagem ocupa o centro dessa abordagem que define a vertente do estudo semiótico da comunicação. Essa dinâmica dialógica que se pretende compreender nesse artigo cujo o objetivo é situar o ponto de vista semiótico nos estudos da comunicação na cultura.
Dai a importância do “estar no lugar de para alguém”. Tudo depende da informação que o signo dirige para alguém, por vez, resultando a relação que se estabelece entre significante e significado. Esta é uma diferença fundamental para se entender a variedade de processos que cabe a ciências dos signos explicarem. Sua base fundadora não é a palavra, mas a lógica que comanda as diferentes operações entre signo, objeto e interpretante,