O PROCESSO DE REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA NO SUPERMERCADO
FACULDADE DE SERVIÇO SOCIAL
DEPARTAMENTO DE SERVIÇO SOCIAL
O PROCESSO DE REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA E COMO ELA OCORRE NO REBOUÇAS SUPERMERCADOS
JUNHO-2014
MOSSORÓ-RN
Ana Paula de Lima Delfino
Camila Regina Oliveira de Assis
Karla Adriana Meira da Silva
José Gilmar da Costa Bezerra Junior
Michel Gomes dos Santos
Maria de Fátima Rodrigues de Oliveira
Maria Eretusa Vieira Nunes
Tázia Renata Peixoto Gondin Henrique
O Processo de Reestruturação Produtiva e como ela ocorre no Rebouças Supermercados
1. A crise do capital e a Reestruturação produtiva.
A crise estrutural do capital que se verificou a partir de 1970 com o esgotamento dos “anos dourados” do capitalismo, foram dadas respostas contundentes e aparentemente irreversíveis no sentido de superação da eminente crise cíclica, com vista à auto-preservação de sua intrísica necessidade acumulativa. Neste período a crise estrutural do capital se abateu no conjunto das economias, especialmente a partir da década de 70. Sua intensificação foi tão profunda que levou o capital a desenvolver “práticas materiais de destrutivo aumento – reprodução ampliada ao ponto que fazem surgir o aspecto da destruição global, em lugar de aceitar as requeridas restrições positivas no interior da produção para satisfação humana”. Esta crise fez com que, entre outras consequências, o capital implantasse um vastíssimo processo de restruturação, com vistos à recuperação do ciclo de reprodução do capital e que, afetou fortemente o mundo do trabalho. É preciso salientar que, com a enorme expansão do neoliberalismo a partir dos anos 70, e a consequente crise do Welfare State, deu-se um processo de regressão da prática social-democrata, que passou a atuar de maneira muito próxima da agenda neoliberal. O projeto neoliberal passou a ditar o ideário e o programa a serem implementadas pelos países capitalistas, inicialmente