O PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DE LÍNGUAS
Em termos técnicos, o ensino é a ação e o efeito de instruir, doutrinar e amestrar com regras ou preceitos. Trata-se do sistema constituído pelo conjunto de conhecimentos, princípios e ideias que se ensina a alguém. O ensino implica a interação de três elementos: O professor, o aluno, e o objeto de conhecimento. Segundo Travaglia o conceito de ensino da língua deve estar relacionado à competência comunicativa do aluno.
Os teóricos D. Larsen Freeman e M. Long, defendem a ideia de que as decisões do professor de língua sobre o processo de ensinar deveriam fundamenta-se principalmente: No conhecimento da matéria que está ensinando, tanto na questão da língua propriamente dita, tanto na questão cultural, assim como no conhecimento do grupo de aprendizes com o qual se trabalha e no conhecimento do processo de aprendizagem da língua.
Nas concepções de Paulo Freire “Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção”. Ensinar é, portanto, buscar, indagar, constatar, intervir, educar. O ato de ensinar exige conhecimento e, consequentemente, a troca de saberes. Pressupõe-se a presença de indivíduos que, juntos, trocarão experiências de novas informações adquiridas, respeitando também os saberes do senso comum e a capacidade criadora de cada um.
Os conceitos de aprendizagem por sua vez mostram que esta é um fenômeno ou um método relacionado com o ato ou o efeito de aprender, estabelecendo relações entre certos estímulos e respostas equivalentes, causando o aumento da adaptação de um ser vivo ao meio envolvente.
Na visão de Chomsky os fundamentos da linguagem são inatos no homem, que ao nascer traz consigo uma herança biológica, as propriedades estruturais e de organização que todas as línguas compartilham. Ele afirma ainda que tendo assimilado uma língua, qualquer indivíduo está apto a construir um número infinito de sentenças nesta língua.
Para Schürtz a