O positivismo
Os religiosos, representados por Miguel Lemos e Teixeira Mendes, fundam a primeira Igreja Positivista do Brasil, no Rio de Janeiro. Os heterodoxos, como Luís Pereira Barreto, Alberto Sales e Benjamin Constant aceitaram somente a parte filosófica científica de Augusto Comte.
No Rio Grande do Sul, na liderança de Júlio de Castilhos, houve um positivismo político que determinou a atitude política de militares e civis da pequena burguesia no Sul e em outros estados do país. Os positivistas brasileiros participaram do movimento pela Proclamação da República, em 1889, e na Constituição de 1891, tanto que a bandeira brasileira passou a expressar o lema positivista “Ordem e Progresso”.
A palavra positivista designa uma teoria que exclui toda negação e doutrina contraditória, afirma somente o positivosegundo o que é percebido pelos sentidos. Não é somente uma teoria de ciência, e considera o progresso como uma lei da história da humanidade.
Após a elaboração de sua filosofia, Comte concluiu que deveria criar uma nova religião: afinal, para ele, as religiões do passado eram apenas formas provisórias da única e verdadeira religião : a religião positiva. Segundo os positivistas, as religiões não se caracterizam pelo sobrenatural, pelos "deuses", mas sim pela busca da unidade moral humana. Daí a necessidade do surgimento de uma nova Religião que apresenta um novo conceito do Ser Supremo, a Religião da