Resenha

Microbiota das mãos de mães e de profissionais de saúde de uma maternidade de Goiânia
A medida de higienização das mãos é muito importante e tem sua eficácia comprovada contra os casos de infecção hospitalar, infelizmente apenas 40% dos profissionais da área da saúde introduzem essa medida nas suas atividades diárias, isso pode ocorrer por problemas institucionais que não fornecem as condições adequadas e acaba tornando o processo complexo e difícil.
A pele possui em cada região anatômica uma microbiótica autóctone. Os microrganismos que o compõem são de baixa virulência (que a capacidade patogênica de um microrganismo, medida pela mortalidade que ele produz e/ou por seu poder de invadir tecido hospedeiro), e pode ser responsável por infecções sistêmicas graves, principalmente em pacientes debilitados ou procedimentos invasivos.
A microbiótica transitória se encontra na superfície da pele, são facilmente removidos com água e sabão, esses microrganismos sobrevivem 48 horas e são considerados os principais responsáveis por infecção hospitalar.
Nas maternidades os profissionais da saúde e as mães manuseiam o recém-nascido diariamente, lembrando que esses não possuem imunidade nem microbiótica própria, tornando-os mais vulneráveis as infecções, reforçando assim que a higienização deve ser feita continuamente, mesmo ela sendo simples com água e sabão, pois essa já é suficiente para remover os microbióticos transitórios e assim diminuir o índice de infecções hospitalares.
Baseado nisso foi feito um estudo para identificar os microrganismos das mãos das mães, dos profissionais da saúde e responsáveis pela assistência do recém-nascido, esse estudo foi realizado numa maternidade de um Hospital Universitário de Goiânia – Goiás no período de abril a outubro de 2013.
Nesse estudo médicos, enfermeiros, técnicos, auxiliares de enfermagem, acadêmicos de enfermagem e medicina e mães realizaram a higienização das mãos por 1 minuto, com 10 ml de caldo de infusão de cérebro e