MATEMATICA FINANCEIRA
O dinheiro é um instrumento monetário escasso e, como tal, a sua posse pode proporcionar oportunidades: dinheiro disponível é, sem dúvida, sinônimo de chances e de poder. Quando alguém perde uma boa oportunidade de obter lucro, diz-se que esse alguém sofreu um custo de oportunidade.Deixando-se de lado o caso em que a pessoa não vislumbrou a oportunidade, por desconhecimento ou falha administrativa, resta o caso em que a oportunidade não foi aproveitada por falta pura e simples de dinheiro. Se esse dinheiro existe mas encontra-se, à época que surge a oportunidade, emprestado a terceiros, maior será o mal estar em relação ao negócio perdido.
Por esse motivo, pessoas e instituições que têm dinheiro disponível sabem que correrão riscos ao se desfazer dele - riscos de perder oportunidades ou, mais resumidamente, riscos de oportunidade. À quantia que se deixa de ganhar, nem sempre fácil de se medir, dá-se o nome de custo de oportunidade.
Se perguntarmos a qualquer pessoa de média inteligência: “o que prefere: receber R$ 1.000,00 hoje ou daqui a um ano”. A resposta será invariável: hoje.
Tal decisão tem por base o raciocínio aqui exposto.
Portanto, quando tomamos um empréstimo pagamos por este crédito concedido uma quantia denominada Juro ( J ). O tomador do empréstimo está dando uma “compensação” ao capitalista, pelos riscos de oportunidade que este está correndo.
O capital (dinheiro) inicialmente empregado é chamado Principal (PV) . É o valor em moeda disponível no período inicial, também chamado de Valor Atual ou Valor Presente.
A Taxa de juros (i) é o parâmetro de cálculo dos Juros ( J ), expressa usualmente em porcentagem do Principal (PV), por período de capitalização.
Chama-se capitalização ao processo de formação dos Juros ( J ) e o Período de capitalização é o Número de períodos (n) em que o tempo total da operação será subdividido para cobrança dos Juros ( J ). É a unidade de tempo de referência da Taxa