O Positivismo no serviço social
Segundo o documento CBCISS, nas palavras do positivista e conferencista Henrique Batista, é feita uma abordagem histórica da influência do positivismo nas questões sociais e na teorização do serviço social. Desde o Brasil imperial o positivismo já atuava no movimento abolicionista, classificando a escravidão como um “monstruoso crime ocidental”. configurando-se um crime de desrespeito à dignidade humana. Com o fim da monarquia, os positivistas participaram no movimento republicano, ajudaram a igreja católica a ganhar o direito à propriedade de todos os prédios por ela administrados. Assim o governo Brasileiro, suas leis e o serviço social tiveram influência direta do Positivismo. Dentro deste conceito, o seminário exaltou a figura de Augusto Conte considerando-o o maior homem da história da humanidade no contexto das definições sociais, enaltecendo o positivismo e seu fundador. Que tinha como lema: amor, ordem e progresso. O início da república sofreu um significativo grau de influência do positivismo na educação, na política e nas leis trabalhistas, como leis de proteção aos trabalhadores doentes e a proteção ao trabalho da mulher e do menor. Ou seja, leis que regem as questões sociais, bem antes da criação legal do serviço social como profissão. A participação dos positivistas continuou na elaboração das leis trabalhistas e diversas leis que regem as questões sociais no governo de Getúlio Vargas, em 1930, sendo coordenado pelo então político Lindolfo Collor, de orientação positivista, juntamente com grande parte do partido de Getúlio no congresso nacional, também de orientação positivistas. A influencia do positivismo continuou a espalhar-se por vários países, definindo a conceituação do serviço social através de políticos, sindicalistas e professores, dando voz aos trabalhadores na formação de projetos sociais por meio dos sindicatos como nos Estados Unidos. Nesse sentido o Positivismo